Diante das revelações da lista de Fachin, onde Garotinho e Rosinha figuram na Petição 6730 determinando que ao Tribunal Regional Federal do /RJ investigue as citações nas delações da Odebrecht, jê que eles não têm prerrogativa de foro privilegiado no STF, o ex-co-prefeito de Campos Garotinho, como sempre divulgando as suas versões do fato, e ainda aproveitando para atacar adversários, declarou:
“Ao contrário do que afirmou a imprensa comprada de Campos nem eu nem Rosinha tivemos qualquer pedido de inquérito pelo STJ OU STF. O Ministro Edson Fachin enviou uma citação aos nossos nomes ao Tribunal Regional Federal do Rio e antes de abrir qualquer providência vai avaliar se a fala tem consistência. Nesse momento nem eu nem Rosinha estamos denunciados e nem sequer com pedido de abertura de inquérito. Não há nada e não tememos nada. Isso para a tristeza dos que apostavam na nossa destruição. Essa é verdade. Quem está denunciado é Roberto Freire presidente do partido de Rafael Diniz.”.
Delações contradizem
Mas as delações dos ex-executivos da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Leandro de Andrade Azevedo contradizem totalmente o que afirma Garotinho e deixam a ele e Rosinha em sérios apuros. Confira abaixo:
Ajeitando…

Segundo as delações premiadas dos ex-executivos da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Leandro de Andrade Azevedo, Garotinho recebeu dinheiro de caixa dois da empresa para a sua campanha de governador em 2014.
Leandro Azevedo ainda afirma que Garotinho e Rosinha receberam R$ 9,5 milhões em três eleições e que cultivava uma relação bem próxima a Garotinho, que, assim negociava sem burocracia: “Presenciei, algumas vezes, Garotinho telefonando para os secretários da Fazenda do Município durante a gestão de Rosinha em Campos (…) e pedindo que tivéssemos preferência na regularização dos pagamentos em atraso”.
Rosinha também
Os delatores ainda disseram que Rosinha recebeu recursos de caixa dois para as campanhas à Prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ) em 2008 e 2012.